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Postado em 24 de Maio de 2016 às 15h03

A mulher e seus inúmeros papeis... Ufa!

A mulher hoje tem inúmeros papéis, dentre eles o de mãe, esposa, namorada, dona de casa, profissional, chefe...porque tivemos que desenvolver tantos papéis? Porque avançamos.
Entre as causas do avanço feminino no mundo dos negócios destaco: o seu mérito pessoal, a escalada do desemprego que atingiu a massa trabalhadora masculina (na segunda guerra os homens iam a guerra e as mulheres tinham que trabalhar),o sonho da independência financeira e o desejo natural de assegurar melhor qualidade de vida à família.
Foi fundamental a convicção de que poderiam desempenhar, com a mesma eficácia e dignidade, tantas outras atividades como as que sempre executaram no lar - as quais nunca abandonaram.
O problema é que essa liberdade de escolhas está ligada a algo muito atraente, mas perigoso como dinamite: o sonho (de homens e mulheres) de que se pode ter tudo na vida ao mesmo tempo.“Atualmente a mulher quer ser mãe, profissional de sucesso, boa esposa e ótima amante. Na prática, isso é difícil. Quase insustentável”. O preço desse sonho inatingível é muita angústia e ansiedade.
Costumo receber em meu consultório "dois tipos de mães". Existem aquelas que resolveram ser 100% mães; aí, quando os filhos crescem e vão cuidar da sua própria vida, acabam entrando em depressão porque não sabem mais o que fazer.
Há também aquelas que trabalham fora e sentem a culpa de não estarem sendo boas mães.
O que é correto? Não existe o correto, existe aquilo que é bom para cada um.
É importante que a mulher aprenda a reservar um tempo diário para os filhos, o importante não é quanto tempo ela fica ao lado deles, mas sim a qualidade deste tempo. Tem muita mãe de período integral que dá menos atenção ao filho do que aquelas que trabalham fora, pois, cada vez que um filho a chama, ela responde: agora não dá, estou lavando louça, estou fritando bolinhos, etc....
Às vezes, as mães que trabalham fora me perguntam:
- Quem irá levá-los ao médico?
- Como achar tempo para ir à apresentação da escola?
- E se eu tiver que viajar?
Dúvidas como estas tiram o sono de muitas mães. É claro que não é fácil trabalhar e cuidar dos filhos, principalmente quando eles ainda são pequenos, mas não há nada que uma dose extra de dedicação e organização não resolva.
Escola, marido, mãe, sogra... peça ajuda das pessoas. Envolva-os, todos podem lhe dar uma mãozinha. O marido precisa ajudar nos afazeres domésticos, cuidar da casa, passar no mercado, ajudar na manutenção da ordem, educação, levar e trazer filhos...afinal a jornada de trabalhar fora agora é dos dois. A escola pode ser próxima da casa de forma que fique mais fácil buscar e levar. Os avós podem ajudar em suas horas de folga ou quando os pais tem reuniões, cursos, etc e precisam de ajuda.
Percebemos que a casa precisa ter uma organização, uma rotina. Quando você chega em casa, janta, brinca, faz os deveres e depois as crianças precisam ir dormir, para que sobre um tempo para os pais conversarem e estarem a sós. Além disso, nada de criança dormir com os pais.
Importante que os pais tenham um dia da semana, ou quinzenalmente, para os dois apenas, que arrumem alguém para ficar com os filhos e saiam, para dançar, conversar, jantar, namorar...afinal, dar um tempo para o casal.

Não podemos esquecer de cuidar de nós também. Normalmente as mulheres acabam colocando os filhos, o marido, a casa, o trabalho na frente de suas necessidades, deixam-se de lado e isso pode gerar depressão. Aprenda a dividir o seu tempo. Não existe mal nenhum se um dia, por exemplo, ao invés de preparar um jantar, optar por um prato congelado e utilizar esse período extra para ler um pouco aquele livro que você nunca consegue terminar.
PENSO QUE A mulher precisa aprender a lidar com a questão de que não é perfeita. Não dá para ser a excelente dona de casa, mãe e profissional ao mesmo tempo. É claro que você quer sempre fazer o melhor, e é isso que importa.
É possível ser melhor em uma coisa neste momento, em outro momento ser melhor em outra...é isso que é possível ser. Portanto, pare de se cobrar e viva.

Por Ieda Dreger. 

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