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Postado em 23 de Maio de 2016 às 17h15

Superando os problemas com amor

Superficialmente, este parece um problema grande demais para ser enfrentar. Quando falamos de amor, queremos dizer toda a síndrome, incluindo os sentimentos de paixão, desejo, os aspectos negativos da solidão e da rejeição, a instituição do casamento, a separação e, naturalmente, os problemas sexuais, invariavelmente ligados aos problemas do amor. Na verdade, o amor entre dois indivíduos, seja hetero ou homossexuais, é inseparável da parte sexual, simplesmente porque corpo-mente-alma estão envolvidos, e uma parte não pode ser separada da outra. Às vezes, os elementos sexuais envolvidos são deixados de lado, suprimidos ou relegados a posições secundárias, mas estão sempre presentes.
Hoje em dia, está na moda se referir ao encontro sexual como “transa”, e na maioria dos paises estrangeiros, a idéia de amar alguém é considerada igual à de ter relações sexuais com essa pessoa. É possível fazer sexo com alguém sem o menor sentimento de amor. 
A melhor resposta aos problemas decorrentes do amor e seus vários aspectos é permitir a realização da experiência emocional. Se isto não for possível, então deve-se enfrentar o problema da frustração. A seguir algumas idéias úteis relacionadas com os vários aspectos dos relacionamentos amorosos e de como lidar com eles.
Primeiro: se existe um relacionamento amoroso ele é feliz, mas persiste um contínuo e incessante desejo de estar com a outra pessoa ao ponto da exclusão total das outras atividades, incluindo o trabalho, ou das responsabilidades envolvendo outrem, os indivíduos envolvidos estão face a face com um problema real. Apesar da expressão poética, não se vive só de amor. O relacionamento amoroso tem de ser equilibrado com um senso de realidade, na medida em que vivemos num mundo materialista. Se você não pode lidar com o desejo de estar com o outro ao ponto de excluir tudo o mais, tenha em mente que a separação temporária vai aumentar a vontade do reencontro, e que um senso de cumprir as responsabilidades o deixará mais relaxado e evitará o surgimento de sentimento de culpa.
Segundo: se o problema é de amor onde o outro não está livre ou não gosta tanto de você como você queria, você encontrará frustrações perturbando-o (a) porque não pode forçar o parceiro a se envolver com tanta intensidade quanto você. Lembre-se que a paixão é um relacionamento em que a possessão desempenha uma grande parcela e, por sua própria natureza, consome muito de suas energias. Você pode lidar melhor com ela reduzindo sua própria produção emocional para se aproximar mais do nível da do seu parceiro. Como fazer isso: vivendo mais conscientemente, ou seja, percebendo que ninguém é perfeito. Como resultado, você aprenderá a relaxar no relacionamento, e a paixão se transformará em amor.
Terceira: Se você ama alguém e esse amor não é correspondido, e se achar incapaz de aceitar isso e procurar em outro lugar, você estará sofrendo de amor mal resolvido, provavelmente uma das piores condições em que um humano sensível pode se encontrar. Naturalmente, você vai querer que esta condição termine. Se deseja tanto, lembre-se de que há alguma possibilidade, e uma delas é saber exatamente o seu valor.  Se está amando alguém que não lhe dá valor, você não poderá obriga-lo (a) a fazer isso, mas tem a opção de se valorizar e buscar outra pessoa ou de estar sozinho (a) e mesmo assim feliz, pois está consigo próprio.
Quarta: Se o seu casamento é insatisfatório, e você não deseja dissolvê-lo por uma serie de motivos, filhos por exemplo, deve aprender a lidar com essa imperfeição. A melhor maneira de fazer isso é relacionar todos os aspectos positivos de sua relação, e depois os negativos. Em seguida pense o que você pode fazer para melhorar os aspectos negativos de sua relação e depois coloque EM AÇÃO (não adianta só pensar). Por último, faça uma lista de novas áreas de interesse mútuo que vocês ainda não exploraram o bastante. Num casamento vacilante, é importante enfatizar o lado positivo e minimizar o negativo, dar e receber, e avançar em novas direções, onde ambos poderão descobrir mundos que não conheciam. Não precisa ser uma mudança de espaço, como uma mudança de casa ou uma viagem, mas pode ser uma aventura intelectual ou emocional, como partilhar de algum trabalho artístico ou alguma forma de ocupação profissional. O importante é que novos caminhos sejam trilhados juntos e simultaneamente.
Quinto: lidar com problemas sexuais já deu margem ao aparecimento de dezenas de novos livros , novos métodos e novos médicos. O sexo, sendo a forma mais profunda e elevada de amor entre duas pessoas, não deve ficar relegado a desempenhos mecânicos, mesmo que seja efetuado sob os olhos atentos de um terapeuta clinicamente treinado. Se existem problemas sexuais, eles são partilhados por você e seu parceiro, e a questão de quem é mais culpado é abstrata. Somente corrigindo-se as falhas em ambos os lados pode haver um relacionamento satisfatório. Você pode descobrir que a maioria dos problemas sexuais advém de ansiedade. Essas ansiedades são criadas em sua própria mente e devem-se a informações insuficientes sobre seu próprio eu.
Uma das formas de você enfrentar os problemas de diversas ordens é não aceitando-os permanentemente, mas compreendendo sua existência temporária e aprendendo a resolve-los definitivamente. Às vezes a gente sabe o que está errado, mas não consegue fazer o mais acertado, se você tiver algum problemas que esteja com dificuldade de resolver, procuro uma psicólogo competente e ele certamente poderá lhe ajudar.

Por Ieda Dreger. 

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