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Postado em 24 de Maio de 2016 às 14h04

Você gosta de uma fofoca?

Frequentemente alguém formula uma crítica destrutiva sobre a vida de um ator famoso, sem razões e fundamentos, apenas porque seu papel em uma novela ou um filme é de bandido, traficante, e outros.
Às vezes os conselhos de uma pessoa não são levados em conta porque essa pessoa é de cor branca, cor negra, ou católico, judeu, etc.
Esses comportamentos são mais frequentes do que imaginamos, ou seja, o que pessoas dizem que é aceito ou não, acontece não por razões que fundamentam o seu dito e sim por suas características pessoais.
Se nos concentrarmos nas pessoas quando fizermos uma crítica, podemos deixar de lado o que é mais importante, e não evoluir de forma correta no ASSUNTO que é o mais importante na questão. Dar atenção demasiada na pessoa que está falando é desprestigiar o assunto em si.
Pode acontecer assim, que as SUPOSTAS características negativas de uma pessoa tirem toda a credibilidade que ela tem e sirvam para desqualificar ela para qualquer outra coisa que ela queira fazer.
Antes de acusar é preciso refletir e ter senso crítico.
O primeiro passo é saber ouvir, o segundo é ter senso crítico sobre o que se ouve (em qualquer lugar) o terceiro é administrar o que se ouve e as conseqüências que isso causa em cada um.
As críticas se justificam e são sólidas, quando se relacionam estritamente com o tema que se discute, quando está em contradição com a conduta da pessoa e quando pode existir um diálogo sobre o assunto.
Um argumento, quando é razoável, não depende de quem formulou ele, portanto ele merece ser analisado.
Muitas pessoas inseguras usam a crítica destrutiva como forma de depreciar o outro. Falam do que não sabem e nem ao menos se dão o tempo de refletir sobre o assunto. É o tipo do “telefone sem fio”, começa com um assunto e quando chega na última pessoa virou uma história completamente distorcida. Quando a pessoa não está segura de suas qualidades, precisa acabar com a qualidade do outro. Exemplo disso é aquela pessoa que se informa pouco e entra na discussão de um tema profundo. Acaba não concordando com nada do que é dito para que os outros não percebam sua ignorância. Criticar em demasia é a arma de pessoas desqualificadas.
Estar consciente de quando nós podemos aceitar ou não uma questão, pode nos ajudar em nossas decisões. Aqui nós podemos falar das famosas fofocas. Aquele famoso: “o amigo do meu amigo me disse...”. Se eu não sei, se eu não vi, se eu não participei, eu não falo sobre o assunto. Uma fofoca pode acabar com a vida de uma pessoa. E mesmo que você tenha visto, participado, ouvido algo sobre o assunto isso não lhe dá o direito de sair falando da vida alheia. Lembre-se, quem muito fala da vida dos outros deve estar com muitos problemas e com dificuldade de olhar os seus próprios problemas, assim é mais fácil falar dos outros do que olhar os seus.
Medir as palavras e viver centrado naquilo que se pensa e naquilo que se fala é a única garantia de credibilidade, mesmo assim não há como nos protegermos das criticas destrutivas e das fofocas. Para você que gosta de destruir a vida do outro, lembre-se, o próximo pode ser você.
A crítica destrutiva, assim como a fofoca, não tem nenhuma alternativa a oferecer, só destruição, aniquilamento e uso de qualquer pretexto para desqualificar a outra pessoa. Portanto, se você não tem nada de bom para falar, melhor ficar de boca calada, não?

Por Ieda Dreger. 

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